Eu sinto que falta um pedaço em mim que era de vocês. Eu a minha angustia é perceber que talvez só eu sinta esse vazio tão intenso. Das vezes que precisei, das vezes que sei que vocês também devem ter precisado... e hoje ficou tudo assim, tão superficial.
E eu não sei mais dos mínimos detalhes, eu não sei mais das alegrias, das tristezas, dos sonhos, não faço mais parte dos planos. E como eu queria suprir toda essa necessidade de vocês, mas quando me arrisco nunca dá certo, e parece tudo tão difícil, tudo tão impossível, tudo tão sem tempo, tudo tão sem sentido.
Pode ser que deva mesmo ser apenas parte do passado, um passado que eu vou levar sempre comigo, um passado que eu sempre tive medo que acabasse e que eu vejo cada vez mais longe.
Não me isento de culpa, também tenho a minha parcela nisso tudo, mas me dói sentir toda essa frieza, toda essa falta de intimidade assim, dez anos depois. E eu só lembro das risadas, eu só lembro dos temores, das confidências, dos amores, das promessas, das dores, das viagens, das noites de conversas sem fim e do quanto eu acreditei que aquilo fazia parte de mim e estaria sempre comigo.
E eu sinto falta desse dia a dia, dos pequenos gestos, das pequenas demonstrações, das ligações, das cartas, da rotina, e sei também que não há lágrima que cure tudo isso. Enfim, eu sinto falta dessa parte de mim.
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
"Não me prendo a nada que me defina. sou companhia, mas posso ser solidão. tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca."
C.L
C.L
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