quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sabe aquele dia em que tudo parece não fazer sentido e você acaba se perguntando como é que aconteceu, como chegamos a esse ponto?! E você acaba ali, no canto, sentindo a maior das solidões, aquelas que se sente quando se tem o mundo e ao mesmo tempo não tem ninguém.
E você sente a pior das dores, por esperar das pessoas aquilo que está disposto a oferecer por elas. E vem na mente aquela angútia e a promessa de que as coisas vão mudar, e que você vai fazer tudo diferente. E aí você acredita uma, duas, três, quatro vezes, ou quantas forem preciso até entender que não adianta querer ser diferente sem se sentir você. Eu sou assim, não consigo não ser e é por isso que tomo todas essas rasteiras da vida, e acabo vivendo sempre com esse sentimento.
 Hoje eu vejo que fiz a minha parte, quis ser para a minha família, para os meus amigos e namorado, tudo o que podia! Quis ser o meu melhor! E eu realmente me dediquei a isso, engoli muitos sapos, aguentei muita dor, ofereci muitos sorrisos, ainda que com as falhas de qualquer ser humano.
E eu sou sim imperfeita, mas eu juro que tento trazer o melhor que eu posso. Só não sei qual é o limite entre dar e não receber. Não sei até quando dá para guardar tudo isso, presenciar tantas coisas, ouvir tantas palavras de ofensa e sem fundamento, aceitar as coisas como elas estão.
E eu veo que no meio de tudo isso me perdi. O meu choro é inconsolável, e o meu amparo desamparado. E tudo o que me sobra são as lembranças, os sonhos e a esperança de que amanhã pode tudo melhorar.

domingo, 4 de setembro de 2011

Quando toda a tristeza do mundo parece cair em você. E tudo isso te sufoca, te enfraquece, faz com que tenhas vontade de simplesmente desistir.
Foi assim, foi essa a minha vontade, e misturou todo o estresse da rotina, toda a responsabilidade de qualquer humano, todos os traumas, todos os medos, as dores e as desilusões. E as lágrimas não quiseram cessar, não quiseram parar. Eu quis desistir.
Eu quis desistir, por não saber o caminho a seguir. Eu quis desistir pelo cansaço, pela exaustão, pela indecisão e a insatisfação.
Eu desmoronei!
Traumas guardados em mim já não sabem mais onde se esconder. Eu quero gritar, eu quero parar de sentir tudo isso. E os sentimentos se misturam.. é raiva, é medo, é tristeza, compreensão, culpa. E eu não sei como amenizar essa dor.
Eu quis cair, eu quis desistir de tudo, eu quis me afastar, e acabei me sentindo mais sozinha do que nunca. Eu sinto que perdi, eu sinto que muita coisa mudou e não quero mais, não aguento mais cultivar essa tortura diária.
Preciso me libertar.

sábado, 3 de setembro de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

E essa dor é só minha. Essa dor eu não compartilho com ninguém. E ela me consome, ela me desgasta e não sai de mim.
Dói em mim todos os dias, diferente de todas as outras dores. É o que eu tenho de mais íntimo!
O bem da gente tem dia que é completo, tem dia que não passa de um dizer sem significado. Superação talvez não seja o encaixe perfeito, eu prefiro dizer que é o aprendizado da convivência com o que é só nosso, que vem da gente. Só não sei até quando...

terça-feira, 29 de março de 2011

Eu sou intensa em tudo o que eu digo, tudo o que eu sinto e em tudo o que eu espero. Sou impulsiva, posso até me arrepender, mas não contenho a sensação do momento. É preciso demonstrar, é preciso revelar, surpreender e sentir.
Se perguntarem o que me deixa feliz, nada me completa mais do que as pessoas, eu preciso delas, preciso da família, dos amigos e dos amores e faço questão de deixar isso claro.
Sou negativa, tenho medo da entrega, mas a partir do momento que desfaço as barreiras, sou toda sentimentos, mesmo que isso venha a me machucar depois.
 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

domingo, 23 de janeiro de 2011

Detesto mudanças, ainda mais quando elas independem das minhas vontades e atitudes.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

É estranho o modo como um dia qualquer se torna tão especial quando é considerado como o primeiro de outros 364. Parece que é visto com olhares diferentes, cheios de esperança, promessas e vontades, com um sentimento de que tudo pode melhorar e de que muita coisa boa está por vir.
Comigo é sempre assim, faço promessas, planos, metas e juramentos. Tenho surpresas, decepções, momentos felizes e tristes, mas nunca consigo deixar de criar uma certa expectativa, ainda que negada por mim.
Digamos que o saldo de 2010 não foi um dos mais positivos, vivi momentos que eu nunca imaginei que pudesse vivenciar, aquele típico pensamento de que só acontece com o vizinho e de que se está imune a esse tipo de situações.
Chorei, sofri, desacreditei, quis sumir, quis desistir, mas acredito que tudo o que acontece em nossas vidas tem um propósito e de certa forma devemos encarar como um aprendizado. Não superei, eu sei. Mas há certas coisas que somente o tempo pode curar, minimizar ou até mesmo acomodar.
Levo desse ano a crença e a descrença nas pessoas. Talvez o meu maior defeito ou a minha maior qualidade seja acreditar demasiado no melhor delas, o que me faz esperar demais de quem muitas vezes não tem muito para dar, ou simplesmente não quer.
Vejo também o quanto o mundo é cruel e como algumas pessoas simplesmente não se importam com as outras, ou como muitas vezes a convivência doentia leva à essa conclusão.
O meu único arrependimento é não ter dado o tanto de atenção para quem faz tanta falta. A rotina faz esquecer o que a morte insiste em nos lembrar, que as ações e sentimentos de nada servem depois que se perde alguém importante.
Apesar de tudo, não posso dizer que não tive momentos de intensa felicidade, aqueles que fazem você se sentir importante para alguém, que te fazem dormir com a sensação de missão cumprida, de alívio, com vontade de viver mais.
Para mim, a palavra que mais teve significado nesse ano foi "família". Porque na hora da dificuldade não importam as brigas, as divergências, os defeitos, os amores e desamores, opiniões e desabores. Diante do ocorrido, vai ser sempre a família que vai te acolher, e vai ser sempre ela que vai te erguer, assim como os amigos que podem ser considerados parte dela e que se leva e considera como se fossem um membro da mesma.
Para 2011 não tenho muitos desejos e pretensões, peço apenas para que seja melhor que o ano anterior e que venha e traga apenas um pouco de paz :)