Eu sinto que falta um pedaço em mim que era de vocês. Eu a minha angustia é perceber que talvez só eu sinta esse vazio tão intenso. Das vezes que precisei, das vezes que sei que vocês também devem ter precisado... e hoje ficou tudo assim, tão superficial.
E eu não sei mais dos mínimos detalhes, eu não sei mais das alegrias, das tristezas, dos sonhos, não faço mais parte dos planos. E como eu queria suprir toda essa necessidade de vocês, mas quando me arrisco nunca dá certo, e parece tudo tão difícil, tudo tão impossível, tudo tão sem tempo, tudo tão sem sentido.
Pode ser que deva mesmo ser apenas parte do passado, um passado que eu vou levar sempre comigo, um passado que eu sempre tive medo que acabasse e que eu vejo cada vez mais longe.
Não me isento de culpa, também tenho a minha parcela nisso tudo, mas me dói sentir toda essa frieza, toda essa falta de intimidade assim, dez anos depois. E eu só lembro das risadas, eu só lembro dos temores, das confidências, dos amores, das promessas, das dores, das viagens, das noites de conversas sem fim e do quanto eu acreditei que aquilo fazia parte de mim e estaria sempre comigo.
E eu sinto falta desse dia a dia, dos pequenos gestos, das pequenas demonstrações, das ligações, das cartas, da rotina, e sei também que não há lágrima que cure tudo isso. Enfim, eu sinto falta dessa parte de mim.
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
"Não me prendo a nada que me defina. sou companhia, mas posso ser solidão. tranqüilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca."
C.L
C.L
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Preciso fugir de mim. Preciso sair de tudo isso, de tudo o que parece me procurar. E quanto mais eu fujo dos problemas, mais eles tentam me derrubar. E eu sinto o peso, sem nem mesmo ter a culpa. E eu sinto que cada vez mais sou menos necessária por aqui. E eu tenho vontade de sumir, de resolver todos os problemas de uma só vez, não que fugir seja a melhor opção, mas me vejo sufocada, sem saída, sem vontade, sem saber o que fazer. E eu só não queria fazer mal algum, à pessoa alguma, sem intervir na vida de ninguém. E quanto mais eu tento fazer isso, percebo-me mais envolvida em tanta angústia, tanta dor, tantos planos destruídos. E eu não quero mais assim, eu não quero mais, eu não aguento mais!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
terça-feira, 19 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Eu lido muito melhor com as dores que afetam a mim do que com as que eu causo. Para mim, é infinitamente mais tolerável chorar noites em silêncio, escondendo sentimentos e não permitindo vivências, do que saber que alguém chora, nem que um instante, por algo que eu fiz. Sempre fui assim, sempre pensei demais no efeito de tudo sobre os outros, talvez isso tenha causado mais transtornos.. só que sobre todas as partes.
.
Pensar demais talvez seja o meu maior problema. Penso no final das coisas sem elas nem ao menos terem um começo, sem terem uma chance de dar certo ou errado. Penso no que sinto e ao mesmo tempo não me permito sentir. Penso no que quero e ao mesmo tempo não me permito querer nada...
Talvez eu seja o meu maior mal, mas como me livrar de mim? Como fugir dos meus pensamentos? Como ir adiante, prosseguir?
Talvez eu seja o meu maior mal, mas como me livrar de mim? Como fugir dos meus pensamentos? Como ir adiante, prosseguir?
domingo, 26 de setembro de 2010
!
Não tente me mudar, eu não serei diferente. Não por falta de tentar ou por concordar com a maneira como sou, mas simplesmente por não conseguir.
Não tente me culpar, existem coisas além das nossas percepções e vontades. Não há culpados se forem vistos e revistos todos os pontos de vista.
Não tente me idealizar, eu nunca serei boa o suficiente para satisfazer suas ambições. Não consigo sequer satisfazer a mim.
Não tente me julgar, nem sempre o que pareço ser é de fato o que o meu íntimo gostaria de mostrar. Não consigo nem sequer ser para mim.
Não tente me moldar, reconheço os meus defeitos, vontades e anseios. Não sei nem ao menos o que EU desejo ser.
Não tente por meus pés nos chão, é quando estou sonhando que arrumo coragem para seguir em frente. Não preciso de chá de realidade, eu já sou a minha maior crítica.
Não procure razões para o meu viver, quem deve encontrá-las sou eu. Não quero justificar fatos nem viver para ninguém.
Não tente me botar temores, dizer o quão a vida é difícil e o quanto eu preciso lutar por ela. Não passo um dia sequer sem pensar que não posso falhar.
Não tente fazer eu sentir culpa, nem sempre sou o que querem de mim e já me culpo o suficiente por isso. Não posso simplesmente ser o que cada um exige de mim.
Só peço, por favor, que pelo menos uma vez me aceite e só.
Com todos os meus defeitos, com todos os meus problemas, meus medos, angústias, erros e com todas as minhas inconstâncias, ainda tenho a esperança de poder fazer bem para alguém, de poder ser feliz, fazer alguém feliz e ser assim, suficiente dentro do que cabe a mim.
Não tente me culpar, existem coisas além das nossas percepções e vontades. Não há culpados se forem vistos e revistos todos os pontos de vista.
Não tente me idealizar, eu nunca serei boa o suficiente para satisfazer suas ambições. Não consigo sequer satisfazer a mim.
Não tente me julgar, nem sempre o que pareço ser é de fato o que o meu íntimo gostaria de mostrar. Não consigo nem sequer ser para mim.
Não tente me moldar, reconheço os meus defeitos, vontades e anseios. Não sei nem ao menos o que EU desejo ser.
Não tente por meus pés nos chão, é quando estou sonhando que arrumo coragem para seguir em frente. Não preciso de chá de realidade, eu já sou a minha maior crítica.
Não procure razões para o meu viver, quem deve encontrá-las sou eu. Não quero justificar fatos nem viver para ninguém.
Não tente me botar temores, dizer o quão a vida é difícil e o quanto eu preciso lutar por ela. Não passo um dia sequer sem pensar que não posso falhar.
Não tente fazer eu sentir culpa, nem sempre sou o que querem de mim e já me culpo o suficiente por isso. Não posso simplesmente ser o que cada um exige de mim.
Só peço, por favor, que pelo menos uma vez me aceite e só.
Com todos os meus defeitos, com todos os meus problemas, meus medos, angústias, erros e com todas as minhas inconstâncias, ainda tenho a esperança de poder fazer bem para alguém, de poder ser feliz, fazer alguém feliz e ser assim, suficiente dentro do que cabe a mim.
domingo, 12 de setembro de 2010
Idéias soltas [2]
Muitas personalidades já passaram por mim, algumas ficaram mais, outras menos e algumas ainda continuam. As pessoas que passam em nossas vidas trazem consigo algo bom para aproveitarmos e absorvermos, ainda que isso aconteça através de experiências desagradáveis.
Sempre sofri muito com os encontros e desencontros, porque sempre me apeguei demais às pessoas e com uma facilidade imensa. Posso simplesmente num olhar gostar de alguém e me identificar, o que já me trouxe alguns amores platônicos.. quer dizer quase todos foram assim. Mas não só de amores eu falo, às vezes me pego pensando em como eu gostaria de ser amiga daquelas pessoas que mal conheço, como gostaria de conviver com as mesmas.
Por falar em amizade, tenho uma grande dificuldade em fazer amigos e ao mesmo tempo sinto uma necessidade tremenda de ter amizades sinceras, não que eu não as tenha. Considero um amigo alguém de valor imensurável, e é por isso que valorizo demais as pessoas que estão a minha volta. Não sei se faço certo, já que às vezes acabo por considerar demais às pessoas e sinto que isso não é recíproco.. mas não sei ser diferente, eu me dedico demasiadamente aos amigos e talvez exija até demais deles. Talvez eu devesse parar com isso, afinal nem todo mundo dá valor a esse tipo de relação, e também nem todo mundo considera da mesma forma que é considerado.
Lendo palavras de uma amiga minha hoje, fui tomada por uma culpa incrível e ao mesmo tempo várias acusações vieram à minha cabeça. Perdi muito contato com muitas amigas quando essas começaram a namorar e isso sempre me deixou muito triste, já que acredito que é possível sim manter dois tipos de relações distintas, mas também me culpo um pouco por não ter insistido mais, por ter sido orgulhosa demais, pelo excesso de mágoas e críticas.
Peço desculpas por todos os meus defeitos, mas que falta eu sinto do companheirismo, da cumplicidade, da autenticidade, de sair por aí a toa, de falar bobeiras sem medo, de noites em claro, de falar o que pensa como pensa, de ir para as festas, de passar horas se arrumando ou comendo, de passar dias na casa da outra, de ter sonhos em comum, de compartilhar segredos, de poder ter a certeza que não importa a hora a pessoa vai estar lá... Enfim, sinto falta de não precisar marcar dia, hora nem lugar para simplesmente ser amiga.
Sempre sofri muito com os encontros e desencontros, porque sempre me apeguei demais às pessoas e com uma facilidade imensa. Posso simplesmente num olhar gostar de alguém e me identificar, o que já me trouxe alguns amores platônicos.. quer dizer quase todos foram assim. Mas não só de amores eu falo, às vezes me pego pensando em como eu gostaria de ser amiga daquelas pessoas que mal conheço, como gostaria de conviver com as mesmas.
Por falar em amizade, tenho uma grande dificuldade em fazer amigos e ao mesmo tempo sinto uma necessidade tremenda de ter amizades sinceras, não que eu não as tenha. Considero um amigo alguém de valor imensurável, e é por isso que valorizo demais as pessoas que estão a minha volta. Não sei se faço certo, já que às vezes acabo por considerar demais às pessoas e sinto que isso não é recíproco.. mas não sei ser diferente, eu me dedico demasiadamente aos amigos e talvez exija até demais deles. Talvez eu devesse parar com isso, afinal nem todo mundo dá valor a esse tipo de relação, e também nem todo mundo considera da mesma forma que é considerado.
Lendo palavras de uma amiga minha hoje, fui tomada por uma culpa incrível e ao mesmo tempo várias acusações vieram à minha cabeça. Perdi muito contato com muitas amigas quando essas começaram a namorar e isso sempre me deixou muito triste, já que acredito que é possível sim manter dois tipos de relações distintas, mas também me culpo um pouco por não ter insistido mais, por ter sido orgulhosa demais, pelo excesso de mágoas e críticas.
Peço desculpas por todos os meus defeitos, mas que falta eu sinto do companheirismo, da cumplicidade, da autenticidade, de sair por aí a toa, de falar bobeiras sem medo, de noites em claro, de falar o que pensa como pensa, de ir para as festas, de passar horas se arrumando ou comendo, de passar dias na casa da outra, de ter sonhos em comum, de compartilhar segredos, de poder ter a certeza que não importa a hora a pessoa vai estar lá... Enfim, sinto falta de não precisar marcar dia, hora nem lugar para simplesmente ser amiga.
Idéias soltas
Estava cá com meus botões pensando e conclui que a vida gira em torno da busca pela felicidade. Amores, amizades, brigas, conversas, risadas, guerras, sofrimento, tudo só acontece porque estamos sempre tentando atingir um nível de satisfação e realização extrema.
Para mim, há quem seja feliz e quem esteja feliz. Há os que mesmo com todas as dificuldades se focam no melhor da vida, enquanto outros sempre valorizam o pior que acontece nela. Um erro sempre é mais evidenciado do que a soma de milhares de acertos e é isso que impede as pessoas de sentirem a felicidade.
Sempre tem um "mas", e falo por experiência própria, parece que quando se conserta algo o foco vai para o que ainda falta ser arrumado e é isso o que me derruba. Pretendo começar a ver a vida de outra forma, sou a minha maior crítica e muitas vezes chego a ser cruel, privando-me de fazer várias coisas simplesmente por pensar demais a longo prazo, por me concentrar demais aos possíveis erros e deixar de lado o estar feliz. Ajo errado, eu sei... afinal não se pode ser feliz sem se estar feliz por algumas vezes, permitir talvez seja a palavra para o momento.
Para mim, há quem seja feliz e quem esteja feliz. Há os que mesmo com todas as dificuldades se focam no melhor da vida, enquanto outros sempre valorizam o pior que acontece nela. Um erro sempre é mais evidenciado do que a soma de milhares de acertos e é isso que impede as pessoas de sentirem a felicidade.
Sempre tem um "mas", e falo por experiência própria, parece que quando se conserta algo o foco vai para o que ainda falta ser arrumado e é isso o que me derruba. Pretendo começar a ver a vida de outra forma, sou a minha maior crítica e muitas vezes chego a ser cruel, privando-me de fazer várias coisas simplesmente por pensar demais a longo prazo, por me concentrar demais aos possíveis erros e deixar de lado o estar feliz. Ajo errado, eu sei... afinal não se pode ser feliz sem se estar feliz por algumas vezes, permitir talvez seja a palavra para o momento.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Descrevo-me hoje.
"
Condicional - Los Hermanos
Quis nunca te perder
Condicional - Los Hermanos
Quis nunca te perder
Tanto que demais
Via em tudo o céu
Fiz de tudo o cais
Dei-te pra ancorar
Doces deletérios
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu quis ter os pés no chão
Tanto eu abri mão
Que hoje eu entendi
Sonho não se dá
É botão de flor
O sabor de fel
É de cortar.
Eu sei é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
O que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu, muito bem
Quis nunca te ganhar
Tanto que forjei
Asas nos teus pés
Ondas pra levar
Deixo desvendar
Todos os mistérios
Sei, tanto te soltei
Que você me quis
Em todo lugar
Lia em cada olhar
Quanta intenção
Eu vivia preso
Eu sei, é um doce te amar
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
E alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.
"
O amargo é querer-te pra mim
Do que eu preciso é lembrar, me ver
Antes de te ter e de ser teu
O que eu queria, o que eu fazia, o que mais?
E alguma coisa a gente tem que amar, mas o quê? Não sei mais
Os dias que eu me vejo só
São dias que eu me encontro mais
E mesmo assim eu sei tão bem
existe alguém pra me libertar.
"
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Sobre estar só...
Eu sei bem como é isso. Não assim, superficialmente, mas no íntimo. Creio eu que seja um sentimento universal, que afeta mais a uns do que a outros. A mim, afeta sempre. É aquele sentimento de estar na multidão e se sentir fora dela, a parte de tudo aquilo.
Sempre tive as minhas amizades, mas confesso que sempre fui a *diferente* do grupinho. Por um período até me esforcei para parecer o mais igual possível, mas não adianta... aquilo não é de mim.
Sobre estar só, lembro bem das coisas aqui em casa, finais de tarde, finais de semana, os meus momentos mais solitários foram aqui. Aqueles de se trancar no quarto e chorar no travesseiro, sem compreender o mundo e as pessoas, sem compreender o motivo de sentir um vazio tão vazio. E eu me sentia triste, até mesmo nos momentos felizes, por querer que eles durassem a eternidade. E eu me sentia triste também nos momentos tristes dos que me faziam triste, mas o que sempre me deixou mais triste foi saber que entristeci alguém, mesmo que sem a menor intenção, e isso eu já fiz muitas vezes.
Palavras mal colocadas, sentimentos mal resolvidos e muitas vezes má interpretação de atitudes. Mas toda esse jeito que alguns podem até entender como egoísmo, na verdade é falta de coragem e medo de magoar o próximo, na verdade eu entendo como pensar demasiadamente no próximo. Nunca me permiti viver qualquer coisa que eu acreditasse que futuramente pudesse atingir negativamente alguém. Nunca fiz as minhas vontades pelo simples prazer de me satisfazer, sem pensar no que isso causaria para qualquer outra pessoa.
Talvez seja muita auto cobrança, e pode ser que isso já tenha me privado de viver muitos momentos e sentimentos e não recomendo isso para ninguém. é terrível viver sempre na base do "e se".
Sempre tive as minhas amizades, mas confesso que sempre fui a *diferente* do grupinho. Por um período até me esforcei para parecer o mais igual possível, mas não adianta... aquilo não é de mim.
Sobre estar só, lembro bem das coisas aqui em casa, finais de tarde, finais de semana, os meus momentos mais solitários foram aqui. Aqueles de se trancar no quarto e chorar no travesseiro, sem compreender o mundo e as pessoas, sem compreender o motivo de sentir um vazio tão vazio. E eu me sentia triste, até mesmo nos momentos felizes, por querer que eles durassem a eternidade. E eu me sentia triste também nos momentos tristes dos que me faziam triste, mas o que sempre me deixou mais triste foi saber que entristeci alguém, mesmo que sem a menor intenção, e isso eu já fiz muitas vezes.
Palavras mal colocadas, sentimentos mal resolvidos e muitas vezes má interpretação de atitudes. Mas toda esse jeito que alguns podem até entender como egoísmo, na verdade é falta de coragem e medo de magoar o próximo, na verdade eu entendo como pensar demasiadamente no próximo. Nunca me permiti viver qualquer coisa que eu acreditasse que futuramente pudesse atingir negativamente alguém. Nunca fiz as minhas vontades pelo simples prazer de me satisfazer, sem pensar no que isso causaria para qualquer outra pessoa.
Talvez seja muita auto cobrança, e pode ser que isso já tenha me privado de viver muitos momentos e sentimentos e não recomendo isso para ninguém. é terrível viver sempre na base do "e se".
domingo, 5 de setembro de 2010
Desabafo.
"Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida..."
Cantemos o amor, o sentimento que move montanhas, o sentimento que causa das alegrias a mais sincera e das tristezas a mais profunda.
É estranho como existem várias formas de se amar e como elas são devotadas a cada pessoa. Há o amor incondicional voltado aos familiares, aquele que acredito ser um dos mais puros, aquele mais duradouro e fiel, que nenhum erro ou situação pode facilmente quebrar.
Existe também o amor entre amigos, aquele que surge simplesmente do nada e torna-se essencial se for verdadeiro. É claro que existem as decepções, mas essas servem apenas como aprendizado e de certa forma como filtro, para manter com você as pessoas que realmente farão diferença na sua vida.
E dentre todas as formas de amor, tem também a mais complexa e a menos compreensível, que é aquela na qual se quer estar junto de alguém, fazer este alguém feliz e querer que essa pessoa o faça também. A frase " EU TE AMO" é a mais utilizada nesse caso, porém esse sentimento é ainda muito estranho... porque se ama tantas pessoas, e a cada fase da vida uma diferente. Diz-se amar, faz-se juras de amor, promete a eternidade ao lado da pessoa e depois tudo acaba e começa o ciclo novamente, só que entre pessoas diferentes.
Para mim, isso tudo é um tanto quanto incompreensível e acho que é por isso que tenho tanto medo e insegurança! Acho tão difícil me entregar a um sentimento e encarar o mesmo, mas ao mesmo tempo sou tão boba e me apaixono tão facilmente. Besteira! Acabo sempre nesse conflito entre razão e emoção, com medo de iludir e se deixar iludir, de ser feliz ou decepcionar-se, do tudo e do nada. E é assim, acabo sempre no nada.
Concordo quando dizem que o amor está banalizado, afinal as pessoas acabam morrendo de amores sem nem ao menos tomar conhecimento do sentimento. Porém, qual é o ponto de equilíbrio para toda essa avalanche de sensações? Deve-se sentir o momento e se entregar por completo ao mesmo? Ou é melhor ter certeza do que sente e viver preocupado com o futuro, pensando se o sentimento vingará? Eu sinceramente não consigo concluir nada, mas quem sabe a vida não ensina...
"Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um."
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
:}
"Tropeça a cada quarteirão
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém"
Porque para que o sentimento bom se traduza em felicidade, é preciso haver entrega. No meu caso, ele quase sempre transmite angústia... o medo e a insegurança nunca permitiram que houvesse outra coisa senão isso. A mudança é tão difícil, complexa, exige tanto!
"Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir."
Não mede a força que já tem
Exibe à frente o coração
Que não divide com ninguém"
Porque para que o sentimento bom se traduza em felicidade, é preciso haver entrega. No meu caso, ele quase sempre transmite angústia... o medo e a insegurança nunca permitiram que houvesse outra coisa senão isso. A mudança é tão difícil, complexa, exige tanto!
"Um dia pretendo tentar descobrir porque é mais forte quem sabe mentir."
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Ou não...
"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem."
Talvez eu seja mais prosa do que poesia. Pego-me pensando sobre as coisas mais diversificadas, e em meio aos meus devaneios estão sempre os sonhos. Tenho vontade de ser tudo aquilo que não sou, o que me enche de insatisfação e faz com que eu veja o copo meio vazio, jamais quase cheio. Quero tudo e ao mesmo tempo pouco faço.
Todos os sonhos e ambições que cabem em mim, toda a vida idealizada, volta ao mundo, paisagens, amizades eternas, momentos incomparáveis, casamento, um grande amor, filhos, um bom emprego, um lar, um currículo ameaçador, uma vida completa. Por fim, acabo me perdendo em meus próprios objetivos, é tanta coisa que nem sei por onde começar, como fazer para tornar tudo real. Passo horas, noites, pensando em como tudo poderia estar e acabo não vivendo as coisas como elas são.
Talvez a felicidade não seja toda essa projeção feita por mim. Talvez seja melhor viver a viver a vida assim do jeitinho que ela é, um dia após o outro.
Talvez eu seja mais prosa do que poesia. Pego-me pensando sobre as coisas mais diversificadas, e em meio aos meus devaneios estão sempre os sonhos. Tenho vontade de ser tudo aquilo que não sou, o que me enche de insatisfação e faz com que eu veja o copo meio vazio, jamais quase cheio. Quero tudo e ao mesmo tempo pouco faço.
Todos os sonhos e ambições que cabem em mim, toda a vida idealizada, volta ao mundo, paisagens, amizades eternas, momentos incomparáveis, casamento, um grande amor, filhos, um bom emprego, um lar, um currículo ameaçador, uma vida completa. Por fim, acabo me perdendo em meus próprios objetivos, é tanta coisa que nem sei por onde começar, como fazer para tornar tudo real. Passo horas, noites, pensando em como tudo poderia estar e acabo não vivendo as coisas como elas são.
Talvez a felicidade não seja toda essa projeção feita por mim. Talvez seja melhor viver a viver a vida assim do jeitinho que ela é, um dia após o outro.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Não sei medir...
O quanto de amor cabe em alguém?
O quanto de amor é suficiente para fazer alguém feliz?
O quanto de amor é preciso doar?
O quanto de amor é preciso receber?
Quando se alcança a plenitude? A felicidade? O querer bem, querer quem se tem?
E se é possível alcançar tudo isso, como não tornar todo o sentimento finito?
Para ser sincera, temo não saber ver e viver a vida sem toda essa "platonicidade".
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